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São Paulo, a maior cidade do Brasil, conquistou uma posição de destaque no cenário global ao subir para o nono lugar entre os locais mais caros para os super-ricos viverem. Segundo uma pesquisa realizada pelo grupo suíço Julius Baer, essa é a primeira vez que a cidade entra no top 10 dessa lista.
América Latina
Enquanto as cidades mais caras para os super-ricos estão concentradas na Ásia, com Cingapura liderando, seguida por Xangai e Hong Kong, São Paulo se destacou como a cidade mais cara da América Latina para essa elite.
A pesquisa avalia o custo de vida com base em uma cesta de bens e serviços premium consumidos por pessoas com patrimônio acima de US$ 1 milhão.
Um dos fatores que contribuíram para a elevação do custo de vida em São Paulo é o alto preço de produtos importados, devido às taxas de importação mais altas do Brasil em comparação com outros países.
A pesquisa revela que a cidade tem preços elevados para itens como bicicletas, bolsas femininas, ternos masculinos, produtos tecnológicos, relógios e whisky.
Outros locais das Américas
Essa tendência de preços elevados para os super-ricos também é observada em outras partes das Américas.
Além de São Paulo, Nova York e Miami estão entre os 10 locais mais caros do mundo para essa elite.
A região das Américas se torna a segunda que demanda mais recursos financeiros para manter o padrão de vida, ficando atrás apenas da Ásia.
Globalmente, o custo de vida para os super-ricos aumentou 6% nos últimos 12 meses.
No Brasil, esse aumento foi ainda mais expressivo, alcançando 18,4%.
Esse número significativo é atribuído em grande parte à valorização do dólar frente ao real.
A pesquisa do Julius Baer reflete o cenário inflacionário dos últimos 12 meses, impulsionado pela alta de matérias-primas e suprimentos desde o início da pandemia, assim como pela demanda reprimida por bens e serviços após o período mais crítico da crise sanitária.
Com informações do Estadão