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De acordo com o mais recente relatório mensal divulgado pelos administradores judiciais da Americanas, a varejista enfrentou um período desafiador, registrando uma queda significativa em sua base de clientes ativos nos últimos meses. Entre dezembro de 2022 e maio de 2023, a empresa viu sua base de clientes encolher em cerca de 9,9%, passando de 49,1 milhões para 44,2 milhões.
Além disso, a empresa encerrou suas atividades em 43 lojas durante o mesmo período, totalizando agora 1.837 unidades, o que representa uma redução de 2,3%.
Medidas para reestruturação após escândalo
O relatório indica que a Americanas teve que tomar medidas para reestruturar suas operações após o escândalo, resultando em mudanças nos prazos de pagamento aos fornecedores.
Em junho de 2022, o prazo médio de pagamento era de 97 dias, mas diminuiu drasticamente para apenas quatro dias em maio de 2023.
A empresa ressaltou que estabilizou suas operações e conseguiu retomar o fornecimento com a maioria de seus fornecedores.
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Caixa da Americanas apresentou redução
Do ponto de vista financeiro, a Americanas enfrentou uma significativa redução em seu caixa disponível.
O montante disponível caiu de R$ 2,283 bilhões em dezembro de 2022 para R$ 1,178 bilhão em maio de 2023, uma queda de 48,4%.
A Americanas entrou em processo de recuperação judicial em janeiro devido a uma dívida de R$ 43 bilhões com 16,3 mil credores.
Após admitir uma fraude em seu balanço cinco meses após o escândalo corporativo, a empresa está empenhada em negociar uma solução para sua dívida.
A proposta mais recente apresentada aos credores financeiros inclui um aumento de capital de curto prazo de R$ 10 bilhões, juntamente com dois aumentos adicionais de até R$ 1 bilhão cada um.
As negociações com os bancos credores não devem ser afetadas pela admissão da fraude.