Cartão de débito com os dias contados? Pix já supera uso do produto no país

Em conferência nos Estados Unidos, que reune representantes dos bancos centrais do mundo para tratar sobre formas de pagamento e moedas digitais, o Chefe da Gerência de Gestão e Operação do Pix, Carlos Eduardo Brandt, fez um anúncio importante.

Ele anunciou que o sistema de pagamentos instantâneos desenvolvido pelo Banco Central do Brasil, o Pix, atingiu uma adoção expressiva no país.

Em um prazo surpreendente de apenas dois anos desde seu lançamento, o Pix ultrapassou o número de transações registradas nos cartões de débito, marcando uma mudança significativa no cenário dos meios de pagamento.

Pix x cartões de débito

Enquanto o Pix continua a crescer em popularidade, os cartões de débito tradicionais enfrentam um desafio significativo para se manterem relevantes.

A concorrência acirrada no mercado de pagamentos está redefinindo as preferências dos consumidores, e a ascensão do Pix, por sua vez, é um exemplo claro dessa mudança de paradigma.

À medida que o sistema de pagamentos instantâneos se torna uma parte cada vez mais integrada da vida financeira no Brasil, a indústria de cartões de débito terá que se adaptar a esse novo cenário para permanecer competitiva.

As conveniências do Pix

 As transações de Pix são praticamente instantâneas, não requerem a digitação de senhas em terminais de pagamento, tornando o processo mais ágil e seguro em comparação com o uso do cartão de débito.

Inclusive, muitas instituições financeiras oferecem o sistema de pagamento gratuitamente – não apenas pessoas físicas como até para empresas -, eliminando, assim, a necessidade de pagar taxas de manutenção da conta bancária ou tarifas de transação frequentemente associadas ao cartão de débito.

Com o Pix, não há necessidade de produzir e distribuir cartões físicos, o que reduz os custos para os bancos e o meio ambiente.

Vale ainda ressaltar que o sistema de pagamento introduziu as chaves de identificação, permitindo que as pessoas usem informações como CPF, e-mail ou número de telefone para realizar transações, eliminando a necessidade de portar um cartão físico.

Sobre a declaração nos EUA

Em solo norte-americano, Brandt, que foi um dos principais arquitetos do sistema de pagamento, afirmou o seguinte:

“O Pix é o meio de pagamentos mais rápido que existe. Ele atingiu mais que o dobro das transações de cartões de débito em apenas dois anos de operações. Acho justo dizer que estamos atingindo nossos objetivos públicos”

Para além da agilidade nas transações, Brandt sublinhou que o Pix também acarretou em uma substancial redução de custos para a economia, quando comparado ao período em que os cartões dominavam como meio de pagamento.

Outros projetos

Ao longo da conferência, Brandt também compartilhou insights sobre outros projetos em franca expansão, como o Open Finance e a moeda digital do Banco Central.

“Estamos convictos de que os bancos centrais podem desempenhar um papel crucial na introdução de inovações no mercado”, finalizou o executivo.

Com o Pix demonstrando uma rápida expansão e aceitação, o sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central está redefinindo a paisagem financeira no Brasil e conquistando seu espaço entre os métodos de pagamento mais utilizados no país.

Com informações do Estadão

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