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Nestlé compra Kopenhagen: qual valor? Chocolates mudarão? – A empresa suíça Nestlé, anunciou na última quinta-feira (7), que deu início ao processo de compra da Kopenhagen e Brasil Cacau, com conclusão prevista para o ano de 2024. O processo, contudo, está sujeito à análise do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
As empresas anteriormente estavam sob o controle do grupo americano Advent International, desde 2020.
Para os consumidores, a boa notícia é que não haverá mudanças abruptas no curto prazo.
A promessa de uma expansão substancial no número de lojas dessas marcas, é o horizonte que se avista nos próximos anos.
Nestlé compra Kopenhagen e Brasil Cacau: valor foi anunciado? Marcas continuarão operando?
O grupo que é proprietário das marcas Kopenhagen, Brasil Cacau e Kop Koffee (e que está vendendo para a Nestlé) se destaca como um dos principais franqueadores no Brasil.
Sua presença abrange todos os estados do país, operando uma extensa rede com mais de 1.000 lojas.
Além disso, emprega mais de 2.000 colaboradores, mantendo parceria com 590 franqueados.
A Kopenhagen virou sinônimo de chocolates finos, já a Brasil Cacau, por sua vez, é reconhecida por suas opções mais populares.
Outra marca envolvida nas negociações, a Kop Koffee, entrou no mercado em 2019 e oferece um leque de produtos que vão desde café até sorvetes e lanches
Segundo a Nestlé, a aquisição não impedirá que as marcas continuem operando de forma independente, preservando suas identidades e essências.
Será que o sabor dos chocolates vai mudar? O que esperar para o futuro?
Segundo a Nestlé, as receitas consolidadas permanecerão inalteradas. Promovendo, portanto, a continuidade da experiência proporcionada por cada uma delas.
Até 2026, a previsão é de que seja inauguradas 3.000 novas lojas, quase triplicando o atual número de estabelecimentos.
Até o momento, não há informações concretas que apontem para cortes de empregos, em decorrência da sinergia de negócios resultante da aquisição.
Já quanto ao valor do negócio, os detalhes financeiros permanecem confidenciais.
No entanto, o grupo proprietário das marcas em pauta, projeta um faturamento de expressivos R$ 1,7 bilhão para o ano de 2023.
Há risco do Cade reprovar o negócio?
Analistas do setor, por sua vez, consideram improvável o veto por parte do Cade, dada a natureza do mercado ocupado por essas marcas.
O foco do órgão regulador é evitar a concentração excessiva de mercado sob uma única entidade, visando sempre manter um ambiente competitivo e saudável para os consumidores.
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