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Funcionários ocupados – Uma pesquisa recente realizada nos Estados Unidos pela Visier – uma empresa especializada em soluções de Recursos Humanos – e divulgada pelo Jornal Estadão, revelou que muitos funcionários fingem estar ocupados no trabalho como uma estratégia para parecerem úteis, evitar demissões, obter promoções ou simplesmente escapar de uma carga de trabalho maior.
Esse comportamento é impulsionado pela pressão por produtividade e pelo medo de serem percebidos como ociosos.
Segundo o estudo, foram identificados diversos comportamentos performáticos adotados pelos colaboradores. Entre eles, destacam-se o evitar o modo de descanso do computador e responder a e-mails sem urgência.
Fingir no trabalho como algo importante
Surpreendentemente, 64% dos entrevistados consideraram o ato de fingir trabalhar como algo importante para o seu sucesso profissional, enquanto 41% admitiram desejar parecer mais valiosos para a empresa.
A pesquisa revelou que, em uma semana média, cerca de 22% dos entrevistados gastam aproximadamente metade do seu tempo (equivalente a cerca de 20 horas) em tarefas não produtivas.
Esses dados alarmantes indicam que a necessidade de aparentar estar ocupado é uma preocupação real para muitos profissionais.
No entanto, essa tendência de fingir trabalhar pode ter consequências negativas tanto para os indivíduos quanto para as organizações.
Ao investir tempo em atividades não produtivas, os profissionais podem comprometer sua eficiência e qualidade de trabalho, além de desperdiçar oportunidades de crescimento e desenvolvimento.
Para as empresas, essa falta de produtividade impacta diretamente nos resultados e na eficiência geral do negócio.
Funcionários se sentem vigiados
Funcionários presenciais ou em modelos híbridos sentem-se mais vigiados, aumentando a pressão para parecerem ocupados constantemente, revela a pesquisa.
A ilusão de estar ocupado, considerada mais importante do que entregar resultados tangíveis, leva os colaboradores a fingirem ocupação por medo de sobrecarga de trabalho, resultando em competição interna e menor eficiência geral.
Para lidar com o problema, especialistas destacam a importância de adotar uma abordagem baseada na gestão de processos em vez de medir a produtividade pelo tempo dedicado; o que se mostraria, por sua vez, mais saudável e eficaz.
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Assim, ao estabelecer metas claras e mensuráveis, focando nos resultados e na qualidade do trabalho entregue, as empresas podem criar um ambiente em que os funcionários sejam valorizados pelo seu desempenho real e não apenas pela aparência de ocupação constante.
Isso promove uma cultura de trabalho mais saudável, reduz a competição interna desnecessária e melhora a eficiência geral da equipe.
Além disso, é fundamental incentivar um equilíbrio entre vida profissional e pessoal, permitindo que os colaboradores tenham tempo para descanso e recuperação, o que contribui para a produtividade e satisfação no trabalho