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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) expressou o desejo de expandir o programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, visando abranger famílias de classe média cuja renda alcance até R$ 12 mil.
Essa iniciativa visa atender às necessidades habitacionais de uma parcela específica da população brasileira que, muitas vezes, enfrenta dificuldades para adquirir sua casa própria.
Retorno do Minha Casa, Minha Vida
Atualmente, o programa Minha Casa, Minha Vida facilita o financiamento de moradias para famílias de áreas urbanas com renda mensal de até R$ 8 mil e famílias rurais com renda anual de até R$ 96 mil.
No entanto, Lula ressaltou em seu pronunciamento a importância de não atender somente às pessoas mais pobres, mas também à classe média, argumentando que indivíduos com rendas de R$ 10 mil, R$ 12 mil ou R$ 8 mil também almejam conquistar uma casa própria com melhores condições.
O ex-presidente destacou a necessidade de construir uma grande quantidade de habitações para atender a essa demanda e contemplar diversos segmentos da sociedade.
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Criação do Minha Casa, Minha Vida
Vale ressaltar que o programa Minha Casa, Minha Vida foi criado durante o segundo governo de Lula, em 2009.
No entanto, em 2020, o governo Bolsonaro extinguiu o programa e lançou o Casa Verde e Amarela, com alterações nos critérios de elegibilidade.
Ele foi retomado em fevereiro deste ano por meio de uma medida provisória, que incluiu novamente a faixa de renda de até R$ 2.640, destinada à população de baixa renda.
Durante a tramitação no Congresso, a medida provisória passou por alterações, incluindo a descentralização da operação do programa, permitindo a participação de outros agentes além da Caixa Econômica Federal.