Oi pedirá segunda recuperação judicial com R$ 29 bilhões em dívidas

Uma das maiores empresas de comunicações do Brasil, a Oi deve entrar com mais um pedido de recuperação judicial e meio a dívidas que passam de R$ 29 bilhões. Confira aqui no Guia do Ex-Negativado.

Oi prepara novo pedido de recuperação judicial

Enfrentando uma forte crise financeira, a Oi saiu de uma recuperação judicial há pouco mais de um mês, em dezembro de 2022, mas já entrou com um novo pedido de proteção contra credores, incluindo bancos e detentores de títulos.

O mercado vê o pedido protocolado na 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro como o primeiro passo para um segundo processo de recuperação judicial.

Além disso, a própria empresa afirma se tratar de uma:

“(…) tutela de urgência cautelar em caráter antecedente, preparatória de processo de recuperação judicial”.

Em nota divulgada à imprensa, a Oi também afirma que, apesar de a primeira recuperação judicial ter sido considerada como um sucesso, sua estrutura de capital continua “insustentável”.

Um motivo que faz os R$ 29 bilhões em dívidas pesarem é que metade desses débitos são atrelados ao dólar. Ou seja, podem, inclusive, se tornar maiores a depender do câmbio.

Por fim, a empresa explica que precisa de uma nova proteção contra credores por não ter conseguido chegar em acordos para pagamentos dos seus débitos. Por exemplo, afirma não ter como pagar R$ 600 milhões a detentores de títulos até este domingo, 5 de fevereiro, este domingo, porque teria impacto desastroso em seu capital.

O que é uma recuperação judicial?

A situação da Oi é semelhante ao momento que vive a Americanas, varejista que confirmou ter R$ 40 bilhões em dívidas e pediu rapidamente a abertura de um processo de recuperação judicial para se proteger dos credores.

A recuperação judicial é um processo previsto pela Lei 11.101/2005 que tem como objetivo permitir a uma empresa em dificuldades financeiras continuar suas atividades enquanto reorganiza sua situação econômica e financeira, a fim de pagar seus credores.

Não é um processo de falência, mas, sim, uma forma de a empresa dar início à recuperação financeira, com pagamento das suas dívidas, sendo protegida judicialmente.

Para isso, é necessário apresentar um plano de recuperação, que precisa ser aprovado pelos credores e homologado pelo juiz. Oi e Americanas, portanto, precisam montar um plano estratégico de pagamento de dívidas com urgência.

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