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Participação da Petrobrás na Braskem – A possível aquisição da Braskem pela Empresa Nacional de Petróleo de Abu Dhabi (ADNOC) e pela gestora americana Apollo é um movimento significativo no setor de petroquímica no Brasil e no mundo. A Braskem é a maior produtora de resinas termoplásticas das Américas e tem uma forte presença global, o que torna essa aquisição uma estratégia das empresas envolvidas em expandir seus negócios no mercado brasileiro e na América Latina.
Potenciais compradores fazem oferta por 100% dos papéis
Após o anúncio da proposta de compra de 100% da petroquímica brasileira pela ADNOC e Apollo, as ações preferenciais classe A (PNA) da Braskem entraram em leilão e, às 14h45, o papel PNA da Braskem ganhava 26,12%, a R$ 24,24, mas saiu de leilão.
Os papéis ordinários da empresa, menos líquidos, tiveram valorização de 24,35%, a R$ 24, após voltarem de leilão.
Durante a reunião com os bancos credores da Novonor – controladora da petroquímica -, as potenciais compradoras se comprometeram a formalizar uma oferta por 100% dos papéis da Braskem; pagando, portanto, R$ 47 por ação.
Afirmaram que a ideia é usar a empresa como plataforma para os negócios de petroquímica nas Américas.
Oferta estendida à Petrobras
A oferta será estendida à Petrobras – segunda maior acionista da Braskem -, e aos demais investidores da petroquímica.
Portanto, a compra da Braskem por essas empresas pode ter impactos no mercado de petroquímica no Brasil; alterando, por conseguinte, a participação da Petrobras na empresa.
Isso resultaria em consequências no mercado financeiro e impactaria funcionários e investidores da empresa.
Em contrapartida, a suposta aquisição poderia fortalecer as empresas compradoras (ADNOC e Apollo). Aumentando a presença no mercado brasileiro e ajudando a expandir seus negócios na América Latina.
Fonte: Valor Globo