Call us now:
Um relatório divulgado ontem (22) pelo Federal Reserve (Fed), o Banco Central dos Estados Unidos, revelou que os preços mais altos têm tido um impacto negativo nas finanças e no bem-estar financeiro das famílias americanas.
Desse modo, entre as medidas tomadas para encarar o fato, destacam-se a redução do consumo de determinados produtos, chegando até mesmo a abandoná-los por completo.
Além disso, muitas pessoas optaram por adiar a compra de itens considerados importantes, buscando equilibrar suas despesas de maneira criativa.
Pontos importantes da pesquisa e a alta dos preços
A pesquisa abrangente, realizada com mais de 11 mil entrevistados, revelou que 51% dos entrevistados reduziram suas economias após o aumento dos preços nos EUA.
O estudo em questão é a décima Pesquisa Anual de Economia Doméstica e Tomada de Decisões (SHED), conduzida pelo Conselho do Fed.
Os dados coletados revelam informações valiosas sobre o bem-estar econômico dos cidadãos americanos e auxiliam na compreensão da realidade financeira da população.
Um ponto importante que também vale destacar, é a sinalização de que 63% dos adultos nos Estados Unidos conseguiriam cobrir despesas de emergência no valor de US$ 400.
Mas embora a maioria dos entrevistados tenha afirmado que conseguiria lidar com essa despesa de emergência, o relatório também mostrou que 13% dos adultos não seriam capazes de pagar essa quantia, seja por meio de suas economias ou por outros métodos.
Altos juros
O presidente do Federal Reserve de St. Louis, James Bullard, fez projeções cautelosas sobre a economia dos Estados Unidos, anunciando que mais duas altas nas taxas de juros podem ser necessárias para conter a inflação.
Em um discurso recente, Bullard ressaltou que as previsões de declínio acelerado da inflação não se materializaram, ao passo que o componente central dos preços permanece estável e as expectativas de inflação estão em ascensão no mercado.
Bullard expressou preocupação com o atual cenário econômico dos Estados Unidos, descrevendo-o como um período de crescimento relativamente fraco.
No entanto, ele considerou exageradas as projeções de recessão, enfatizando que o mercado de trabalho ainda se mantém forte, apesar dos sinais de desaceleração.
Com informações do Estadão