Quanto rende o FGTS? Entenda retenção do benefício e rendimento em favor do trabalhador

11/01/2023

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Saiba quanto rende o FGTS e saiba outros detalhes importantes sobre a retenção do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço.

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Quanto rende o FGTS? O Fundo de Garantia é um direito do trabalhador. Apesar disso, ele não fica disponível para movimentação a qualquer momento, o que é compensado pelo rendimento.

Esse rendimento, então, busca compensar o trabalhador quanto ao uso do FGTS, pelo Governo, durante a sua retenção. Em geral, o valor é utilizado para custear programas de habitação.

Saiba mais sobre o assunto, hoje, aqui no Guia do Ex-Negativado. Abaixo, você encontra mais informações sobre o rendimento do Fundo de Garantia e fica por dentro dos seus direitos!

Quanto rende o FGTS?

Isso depende, pois anualmente os valores de rendimento podem mudar. A princípio, o Fundo de Garantia rende 3% do seu valor. A essa porcentagem há a soma da TR, a Taxa Referencial.

Portanto, não há um valor fixo de rendimento. O que se sabe, anualmente, é o que ele será de ao menos 3% do valor, podendo ou não superar esse montante.

Além disso, também há a distribuição dos lucros do Fundo de Garantia. Isso, então, pode aumentar a resposta sobre quanto rende o FGTS.

Por exemplo, em 2022 houve a determinação de distribuição de 66% do lucro do FGTS em favor dos trabalhadores. Com isso, o lucro total foi de 3% mais 1,8% do lucro.

Por que há retenção do FGTS?

Como dito acima, a determinação de quanto rende o FGTS se dá justamente para compensar o trabalhador do uso, pelos órgãos públicos, do valor que fica retido em conta própria.

O uso geralmente ocorre em favor de obras de moradia para a população mais pobre. Portanto, volta-se aos programas públicos com este fim.

Contudo, a retenção do FGTS não ocorre apenas por isso. Na verdade, ela se dá justamente pela natureza do Fundo de Garantia, que serve como uma segurança ao trabalhador.

Ele serve como uma poupança compulsória do trabalhador. O valor lhe pertence, mas somente permite o saque em situações específicas em que há necessidade de dinheiro extra. Por exemplo, na perda do emprego por dispensa sem justa causa ou na compra de imóvel residencial.

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Avatar de Ana Follmann

Assim como Caetano Veloso, sou uma otimista por determinação. Formada em Direito pela UFPR, especializada em Direito do Trabalho e produtora de conteúdo desde 2018 em nichos diversos e que aguçam minha curiosidade. Também tenho Contato profissional que é: [email protected]

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