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O trabalho remoto, também conhecido como teletrabalho ou home office, é uma modalidade de emprego que tem se tornado cada vez mais comum e relevante nas últimas décadas.
Esta forma de trabalho permite que os colaboradores realizem suas funções profissionais, a partir de locais fora do ambiente físico tradicional do escritório. Seja de casa, na cafeteria, espaços de coworking ou qualquer outro lugar com acesso à internet.
E após experimentar um aumento significativo devido a avanços tecnológicos, que tornaram a comunicação e a colaboração a distância mais acessíveis e eficazes, um movimento contrário parece estar acontecendo.
Em um momento de transição, empresas globais começam a reduzir as ofertas de emprego que permitem o trabalho remoto.
Essa mudança ocorre em meio a novos dados e pesquisas, levando companhias de grande porte a reavaliar suas decisões anteriores sobre modelos laborais.
A rede social profissional LinkedIn registrou uma queda expressiva na oferta de vagas para trabalhos fora dos escritórios em países como Estados Unidos e Brasil.
A alteração nessa dinâmica parece ser alimentada, em grande parte, pela busca por maior eficiência.
Estudos sobre produtividade
Um estudo da Universidade de Stanford sugere que certos setores e empresas podem enfrentar uma queda de até 20% na produtividade, quando o trabalho é realizado de maneira remota.
Empresas que são consideradas líderes em setores de alta tecnologia, como Amazon e Google, começam a dar sinais de reverter suas posturas anteriores em relação aos benefícios do trabalho à distância.
Andy Jassy, CEO da Amazon, foi claro ao afirmar que aqueles que resistem ao retorno ao ambiente corporativo talvez não se encaixem na cultura da empresa.
Essa perspectiva aponta para uma dificuldade geral das empresas em gerir o trabalho remoto de maneira eficaz, em termos de tecnologia, liderança e atribuições claras de responsabilidades.
Empresas enfrentarão problemas
A questão agora é: essa volta ao modelo tradicional prejudica as empresas em termos de clima e retenção de profissionais qualificados?
Especialistas na área de recursos humanos e gestão organizacional indicam que sim.
Muitos empregados acreditam que uma abordagem híbrida, combinando trabalho remoto e presencial, seria o ideal.
Essa combinação não apenas equilibra a vida pessoal e profissional, mas também pode ser tão eficiente quanto o modelo totalmente presencial.
O mesmo estudo de Stanford mencionado anteriormente corrobora essa visão, levantando dúvidas se as empresas estão desperdiçando a chance de manter seus melhores elementos ao limitar as opções de trabalho flexíveis.
Com informações da Folha
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