Valor a receber Banco Central: milhares de pessoas com mais de R$ 1 mil na conta e não sabem

Valor a receber no Banco Central – Apesar dos esforços incessantes em divulgar informações sobre a recuperação de fundos esquecidos pelo Banco Central, surpreendentemente, cerca de bilhões ainda aguardam resgate.

Esse montante representa uma expressiva quantia de recursos que permanecem à espera de seus legítimos proprietários.

A presença de valores esquecidos em instituições bancárias não é uma ocorrência incomum. Muitas vezes, devido a diversas razões, esses recursos acabam não sendo reclamados, formando um contingente considerável de fundos não recuperados.

Hoje, aqui no Guia do Ex-Negativado vamos dar mais informações sobre o assunto para você buscar corretamente.

Valor a receber no Banco Central: CPF’s e CNPJ’s têm direito

O Banco Central revelou recentemente, dados impressionantes sobre quantias disponíveis para resgate no Sistema de Valores a Receber (SVR).

Segundo as últimas informações divulgadas, aproximadamente R$ 7,5 bilhões permanecem aguardando resgate, representando uma oportunidade significativa para milhões de brasileiros.

De acordo com os relatórios de outubro, R$ 6 bilhões estão destinados a 40,6 milhões de CPFs, enquanto R$ 1,5 bilhão aguarda resgate por parte de 3 milhões de CNPJs.

É notável que, do total resgatado até o momento (R$ 5,3 bilhões), a maioria ficou na faixa de até R$ 100, demonstrando que muitos valores esquecidos são quantias pequenas.

Mas ainda assim, existem valores a receber no Banco Central, bem maiores que ainda estão esquecidos. Por isso, vale muito a pena consultar.

Como consultar valor a receber no Banco Central

A acessibilidade para conferir se há valor a receber ocorre pelo Banco Central, que oferece um serviço gratuito de consulta por meio do Sistema de Valores a Receber.

Mas é importante ressaltar, que o resgate das possíveis quantias em dinheiro exige precauções para evitar os fatídicos golpes.

O Banco Central alerta que não entra em contato solicitando informações pessoais ou bancárias por meio de links, e reforça que nenhum pagamento é necessário para reivindicar esses fundos esquecidos.

A consulta é realizada exclusivamente no site oficial do Sistema Valores a Receber (https://valoresareceber.bcb.gov.br), onde os interessados podem verificar se possuem valores a serem resgatados.

Assim, para acessar as informações, é necessário fornecer o CPF com a data de nascimento ou o CNPJ com a data de abertura da empresa.

Como resgatar o dinheiro esquecido

Uma informação importante é que o Banco Central só libera os valores por meio da chave Pix. Portanto, é essencial cadastrar essa chave para solicitar o resgate.

Caso não possua uma chave Pix, será necessário entrar em contato direto com a instituição responsável para estabelecer a forma de recebimento ou, então, como sugerido, criar uma chave Pix e depois realizar a solicitação.

Já no caso de valores pertencentes a pessoas falecidas, o acesso aos dados requer o uso da conta gov.br do usuário – não a conta do falecido -, além de comprovação de relação como herdeiro, testamentário, inventariante ou representante legal.

Neste caso, a solicitação do resgate desses valores também ocorre diretamente às instituições financeiras, seguindo os procedimentos adequados.

Mais de 800 mil pessoas têm mais de R$ 1 mil para receber

Segundo o Banco Central, entre os que ainda têm algum valor a receber (no montante dos R$ 7,5 bilhões restantes), a maior parte está na casa dos R$ 10 em suas contas, enquanto 835.394 correntistas têm mais de R$ 1.000 a receber.

É fundamental, portanto, que os interessados sigam estritamente as orientações fornecidas pelo Banco Central para resgatar esses valores esquecidos.

O cuidado e a atenção durante o processo de resgate são fundamentais, para garantir a segurança e a integridade dos dados pessoais e financeiros.

Em suma, o dinheiro esquecido representa uma oportunidade real para muitos indivíduos e empresas recuperarem recursos financeiros.

No entanto, a prudência e o seguimento dos procedimentos estabelecidos pelo Banco Central são cruciais para evitar possíveis riscos de segurança.

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