Consórcio de dinheiro entre amigos: entenda como funciona e se vale a pena participar

Consórcio de dinheiro entre amigos – Um consórcio administrado por financeiras permite que várias pessoas desconhecidas se juntem em um mesmo grupo para adquirir um bem móvel ou imóvel.

Mas quando falamos sobre consórcio de dinheiro entre amigos, não há nenhuma empresa para realizar a administração do fundo criado pelo dinheiro depositado pelas pessoas em questão. Portanto, surge a dúvida sobre como funciona e se vale a pena. Confira aqui no Guia do Ex-Negativado.

Consórcio de dinheiro entre amigos: como funciona?

Trata-se de um grupo de pessoas que decide se unir para formar o consórcio.

O grupo pode ter um número fixo de membros ou variar a cada rodada, dependendo das regras estabelecidas.

Para funcionar, cada membro do grupo contribui com uma quantia de dinheiro acordada, geralmente em uma base mensal.

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Por exemplo, se um grupo de 10 pessoas decidir contribuir R$100 por mês, o total arrecadado a cada mês será de R$1.000.

O método para determinar quem recebe a quantia acumulada pode variar.

Alguns grupos optam por um sorteio, onde um dos membros é escolhido aleatoriamente para receber a quantia total acumulada naquele mês, enquanto em outros a opção é pela ordem de chegada ao grupo.

Vale destacar, entretanto, que mesmo que receba o valor no primeiro mês, terá de continuar contribuindo para o consórcio nos meses seguintes até a última pessoa receber.

Vale a pena ter um consórcio de dinheiro entre amigos?

Primeiramente, é fundamental levar em conta que cada integrante deverá cumprir o combinado – ou todos ficarão no prejuízo –, além da possibilidade de prejudicar a própria amizade.

Além disso, é necessário entender que consórcios de dinheiro entre amigos são arranjos informais e não regulamentados por nenhuma parte, o que significa que não há garantias legais ou financeiras associadas a eles.

Para valer a pena, deve-se estabelecer regras claras desde o início, incluindo a frequência das contribuições, o valor das contribuições, a ordem de recebimento e outras questões relevantes, além, é claro, dos registros detalhados das transações.

Tomar parte em um consórcio de dinheiro entre amigos pode ser vantajoso quando bem gerenciado, proporcionando uma maneira colaborativa de alcançar objetivos financeiros.

No entanto, a transparência, a confiança mútua e o compromisso com as regras são fundamentais para que a experiência seja bem-sucedida e não afete negativamente os laços de amizade.

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