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Empregos no agronegócio – O cenário de empregos no Brasil vai evoluindo aos poucos e algumas cidades estão se destacando nesse aspecto. De forma interessante, entre os municípios com mais de 50 mil habitantes que estão liderando a geração de empregos neste ano, a maioria possui uma ligação direta ou indireta com o agronegócio. Essa relação tem um papel importante na dinâmica econômica do país.
O agronegócio, que engloba a produção de alimentos e recursos naturais do campo, tem se mostrado um setor vital para a economia brasileira. Essa interdependência está refletindo diretamente na criação de oportunidades de trabalho, principalmente em cidades específicas.
Nesses municípios em destaque, as atividades ligadas ao agronegócio desencadeiam uma série de efeitos em cadeia.
Desse modo, enquanto alguns setores da economia passam por processos de recuperação gradual, o agronegócio permanece resiliente, contribuindo significativamente para a geração de empregos.
Cidades que mais criam empregos
Estudo da consultoria LCA analisou municípios com mais de 50 mil habitantes e revelou que, como apontado de início, aqueles que têm vínculos diretos ou indiretos com o agronegócio são os protagonistas quando se trata de criar novas oportunidades de trabalho.
No topo da lista figuram cidades como Cristalina (GO), Venâncio Aires (RS), Santa Cruz do Sul (RS) e Lençóis Paulista (SP), todas impulsionadas pelas atividades relacionadas à agricultura e pecuária.
Esses locais não apenas conseguiram conter o desemprego, mas o reduziram de maneira notável, o que é um testemunho do papel crucial desempenhado pelo agronegócio na economia.
Cristalina se destacou pelo florescente cultivo de oleaginosas, enquanto Venâncio Aires consolidou sua posição na indústria de processamento do fumo.
Já Santa Cruz do Sul colheu frutos da indústria tabagista, enquanto Lençóis Paulista se sobressaiu na área industrial, com ênfase na produção de celulose.
Canaã dos Carajás (PA) também está entre as cinco cidades que mais geraram vagas de emprego. Ela, por sua vez, é a única que não está ligada ao agronegócio. Ela viu o setor da construção impulsionar seu crescimento.
Tendência crescente
Especialistas no campo econômico, como Marcelo Neri, do FGV Social, observam com atenção essa tendência.
Ele ressaltou em entrevista para o Estadão, que o agronegócio não apenas está gerando empregos, mas também contribuindo para manter a equidade social nas áreas rurais.
Ainda que o país tenha registrado uma quantidade ligeiramente inferior de empregos formais no primeiro semestre de 2023 em comparação com o ano anterior, o mercado de trabalho continua a se expandir de forma saudável.
Mesmo que haja um arrefecimento, não se espera um retorno aos índices de desemprego de dois dígitos que já foram uma preocupação.
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