FGTS Futuro: entenda a proposta para financiamento de imóvel e seus prós e contras

O FGTS Futuro é uma proposta do governo federal que tem por objetivo o uso dos depósitos de Fundo de Garantia para subsidiar os financiamentos na compra de imóvel próprio. Saiba mais sobre o assunto hoje, 10 de setembro, no Guia do Ex-Negativado.

O que é o FGTS Futuro?

Essa é uma proposta que foi formalizada ainda nesta semana, no último dia 8, pela Portaria 2.745/2022. Ela determina as regras para que o Fundo de Garantia subsidie parte da parcela de financiamento de imóvel.

O projeto permite que se considere como renda os depósitos mensais que o trabalhador recebe em sua conta de FGTS. Com isso, torna-se possível assumir uma parcela maior no financiamento da casa própria.

Considere, por exemplo, uma pessoa cuja renda mensal é de R$ 1.500. Normalmente a autorização no financiamento de imóvel é de uso de até 22% da renda. Nesse caso, o cidadão poderia assumir uma parcela de R$ 330.

Com o FGTS Futuro, por outro lado, o cidadão pode assumir uma parcela maior. Soma-se aos R$ 330 o depósito mensal de Fundo de Garantia, de 8% sobre o salário, que nesse exemplo seria de R$ 120.

Portanto, este indivíduo teria a capacidade de assumir, mensalmente, uma parcela de financiamento de R$ 450. Parte do valor sairia do seu bolso e outro corresponderia ao bloqueio dos depósitos futuros do FGTS.

Prós e contras do FGTS Futuro

FGTS Futuro
FGTS Futuro: Entenda proposta para financiamento de imóvel – Foto: Canva

 

A proposta encontra pontos positivos e outros negativos. Como benefícios podemos citar o aumento da chance do grupo familiar de adquirir a casa própria.

Além disso, o tempo de quitação da parcela é menor, uma vez que parcelas maiores diminuem o prazo de pagamento. Com isso, a família se torna proprietária do imóvel de forma mais rápida.

Por outro lado, nem tudo são flores no FGTS Futuro. Primeiramente, considere que no caso da dispensa do cidadão ele ainda terá que arcar com a parcela maior, que no caso do nosso exemplo era de R$ 450.

Além disso, ele não receberá o FGTS ao sofrer a dispensa sem justa causa. Ele é uma das principais parcelas rescisórias para garantia do sustento familiar na perda de emprego.

Portanto, é necessária reflexão antes da adesão ao FGTS Futuro, pois em caso de desemprego a família corre o risco de perder o imóvel caso não quite as parcelas devidamente.

Quem pode participar do programa?

A proposta do uso das parcelas futuras de Fundo de Garantia se volta apenas para quem tem renda mensal de até R$ 4.400. Também, é necessário que o cidadão não tenha utilizado a modalidade anteriormente.

Veja mais no vídeo como vai funcionar o FGTS Futuro

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