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Fila de espera do Bolsa Família 2023- O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias, concedeu uma entrevista exclusiva ao colunista Igor Gadelha, do site Metrópoles, na qual compartilhou os objetivos prioritários da pasta em relação ao programa Bolsa Família.
Com uma base de 55 milhões de beneficiários, a meta atual é eliminar completamente a fila de espera que ainda persiste. Durante a gestão anterior, do ex-presidente Jair Bolsonaro, o programa enfrentou um pico preocupante, com até 3,5 milhões de pessoas aguardando para serem incluídas no programa.
Segundo informações divulgadas pela Folha de São Paulo, em maio deste ano, mesmo após passar por uma reformulação, o programa Bolsa Família ainda registrava uma lista de espera com 438 mil pessoas.
Essas mesmas pessoas foram consideradas elegíveis para receber o benefício, ou seja, cumpriram os critérios estabelecidos, porém não foram contempladas com o depósito.
Meta do governo atual
Essa situação das filas evidencia a persistência de uma demanda significativa e a necessidade de agilizar o processo de inclusão desses indivíduos no programa.
A reformulação do Bolsa Família, por sua vez, tinha como objetivo, justamente, aprimorar a eficiência e a efetividade no repasse financeiro.
Garantindo, portanto, que as famílias mais vulneráveis tivessem acesso aos recursos necessários para suprir suas necessidades básicas.
No entanto, o número ainda alto de pessoas na fila de espera ressalta a importância de um esforço contínuo para ampliar a capacidade de atendimento e assegurar que todos os beneficiários aprovados recebam o auxílio de forma ágil e oportuna.
Em sua declaração, Dias enfatizou a importância de manter o cadastro atualizado para garantir a eficiência do programa.
Segundo ele, cerca de 1 milhão de beneficiários ilegais estão cadastrados, o que resulta em um desperdício de R$ 8,4 bilhões em pagamentos indevidos.
Diante disso, medidas estão sendo tomadas para aprimorar os processos de verificação e garantir que apenas aqueles que realmente necessitam sejam contemplados pelo Bolsa Família.
Mudanças no Bolsa Família
Como parte das mudanças, o ministro ressaltou o pagamento adicional de R$ 50, que foi iniciado ontem (19/06), para gestantes e famílias com crianças e adolescentes de 7 a 18 anos que são beneficiárias do programa.
Com esse acréscimo, o valor médio do benefício passará a ser de R$ 705,40, o maior já registrado na história do Bolsa Família.
A medida, segundo o ministro, visa auxiliar ainda mais as famílias em situação de vulnerabilidade social.
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Vale destacar que o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome já havia relançado o Bolsa Família no início de março, estabelecendo um valor mínimo de R$ 600 e um adicional de R$ 150 por criança de até 6 anos.
Agora, a liberação dos pagamentos seguirá a ordem do dígito final do Número de Identificação Social (NIS), buscando uma distribuição equitativa e eficiente dos recursos.