Quais documentos precisa para atualizar o Bolsa Família 2023? – Manter o cadastro atualizado é uma das obrigações dos cidadãos que estão recebendo benefícios sociais do Governo Federal.
A manutenção do cadastro em dia é vista pelo Governo como necessária para confirmar se a família em questão continua fazendo parte dos critérios dos programas sociais e, principalmente, para averiguar se as informações que constam nos dados oficiais batem com as informações dadas pelo cidadão.
Porém, o próprio ato de atualizar o cadastro deixa muitas pessoas em dúvidas sobre onde ir e quais documentos levar.
Para isso, o Guia do Ex-Negativado mostra um guia completo neste texto. Confira e aprenda todos os detalhes!
Quais documentos precisa para atualizar o Bolsa Família 2023?
A inscrição no Cadastro Único é o maior requisito para ter acesso ao Bolsa Família e, nesse caso, é esta que deverá ser atualizada.
Para fazer a atualização do seu CadÚnico, e consequentemente do Bolsa Família, é obrigatório levar consigo até um CRAS:
- CPF ou Título de Eleitor de todos os membros da família; e
- RG ou outro documento de identificação de todos os membros da família.
Após iniciar o processo de atualização cadastral em um Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), o representante da família será submetido a uma entrevista com um assistente social.
Durante essa entrevista, informações relevantes serão coletadas, incluindo a comprovação de renda e a apresentação de um comprovante de residência atual.
Sendo assim, também é fundamental ter em mãos a seguinte documentação atualizada:
- Comprovante de residência recente;
- Documento que comprove a renda familiar (carteira de trabalho, contracheque, declaração de renda);
- Certidão de nascimento de crianças e adolescentes da família;
- Declaração de matrícula escolar, para crianças e adolescentes em idade escolar;
- Cartão de vacinação das crianças de até 7 anos;
- Comprovante de gestação, se houver grávida na família.
Nos últimos casos citados acima, a importância é ainda maior para as famílias que buscam receber os valores adicionais do Bolsa Família (explicaremos no fim do texto).
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Qual comprovante de residência o CRAS aceita?
Existe uma série de documentos e dados que podem ser aceitos pelo CRAS como forma de comprovação de residência.
Os mais usados são contas de água, gás, energia elétrica, Internet ou telefone (fixo ou móvel), desde que emitidos em até três meses antes da ida ao centro.
O cidadão também pode levar para comprovar residência:
- Contrato de aluguel com firma do proprietário reconhecida em cartório;
- Declaração anual do IRPF;
- Demonstrativo/comunicado do INSS ou SRF;
- Contracheque emitido por órgão público;
- Termo de Rescisão de Contrato de Trabalho;
- Boleto bancário de mensalidade (escolar, plano de saúde, financiamentos, et);
- Extrato do FGTS;
- Extrato/demonstrativo bancário de conta corrente ou poupança;
- Extrato/demonstrativo bancário de empréstimo ou aplicação financeira;
- Carnê do IPTU ou IPVA;
- CRLV;
- Infração de trânsito;
- Laudo de avaliação de imóvel pela Caixa;
- Escritura ou Certidão de Ônus do imóvel.
Quais documentos levar no CRAS para atualizar o Cadastro Único 2023?
Conforme dito anteriormente, não existe uma atualização específica do Bolsa Família. O que o cidadão faz é atualizar sua inscrição no Cadastro Único quando vai a um CRAS.
Assim sendo, o fato de ir a um Centro de Referência de Assistência Social para atualizar o cadastro pensando no Bolsa Família, já é suficiente para manter o seu CadÚnico em dia com o Governo Federal.
Vale destacar, que o Cadastro Único é utilizado para inúmeros programas sociais vinculados ao Governo Federal e também a prefeituras e governos estaduais.
Mantê-lo atualizado é a garantia de que terá o cadastro da sua família avaliado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e pelas secretarias locais quando houver quaisquer tipos de novos benefícios sociais sendo oferecidos.
Por exemplo, Vale Gás, Tarifa Social de Energia Elétrica e os auxílios locais.
Como fica o Bolsa Família em 2023?
O Bolsa Família é o principal programa de transferência de renda do governo federal, e em março de 2023, foi renomeado com seu nome original após um período de um ano e meio em que foi denominado Auxílio Brasil pelo governo Jair Bolsonaro (PL).
Com a reintrodução do nome anterior, o governo do presidente Lula (PT) anunciou novas regulamentações e valores, o que naturalmente suscitou questionamentos e despertou o interesse daqueles que ainda não se inscreveram, mas que desejam tentar fazer parte do programa.
A primeira novidade foi a afirmação do valor de R$ 600 como mínimo no programa por tempo indeterminado – em 2022, foi lançado como quantia provisória nos últimos meses.
Além disso, foram criados adicionais que podem elevar o benefício. Estão sendo pagos valores extras para as famílias que preenchem os seguintes requisitos:
- R$ 150 para família com criança de até seis anos;
- R$ 50 para família com grávida ou recém-nascido com até seis meses;
- R$ 50 para família com jovem entre 7 a 18 anos incompletos.
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