Vale-Refeição Insuficiente: Cidades Mais Caras para o Trabalhador Comer Fora

05/08/2024

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Os desafios para manter uma alimentação fora de casa com o vale-refeição se tornaram cada vez maiores. Veja os lugares mais caros.

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O vale-refeição é um benefício essencial para muitos trabalhadores brasileiros, ajudando a cobrir os custos das refeições durante o horário de trabalho.

Com um valor médio de R$ 480 por mês, o benefício visa proporcionar uma alimentação adequada e aliviar a carga financeira dos trabalhadores.

No entanto, os desafios para manter uma alimentação fora de casa com o vale-refeição se tornaram cada vez maiores.

Vamos explorar os dados da pesquisa da Associação Brasileira das Empresas de Benefícios ao Trabalhador (ABBT), que revelam em detalhes os desafios enfrentados pelos trabalhadores. Além disso, apresentaremos as cidades onde comer fora de casa é mais caro.

Vale-Refeição: O Desafio das Refeições Fora de Casa

Estudo apresentado Associação Brasileira das Empresas de Benefícios ao Trabalhador (ABBT) revelou que a média nacional para uma refeição durante um dia de trabalho é de R$ 51,61, representando um aumento de 10,8% em relação ao ano anterior.

O aumento reflete uma tendência inflacionária generalizada que afeta todas as regiões do país, complicando a vida dos trabalhadores que dependem do vale-refeição para suas refeições diárias.

Com esses preços, o valor do benefício é insuficiente para cobrir um mês inteiro de almoços, sendo suficiente apenas para nove dias.

O estudo realizado pela ABBT coletou dados de 4.502 estabelecimentos distribuídos por cinco regiões do Brasil, totalizando 5.640 preços coletados.

Veja também:

Disparidades Regionais

A pesquisa analisou 51 cidades em todo o país, revelando diferenças significativas nos custos das refeições.

Florianópolis lidera como a cidade mais cara, com um custo médio de R$ 62,54 por refeição.

Já Rio de Janeiro e São Paulo seguem de perto, com valores de R$ 60,46 e R$ 59,67, respectivamente.

Em contrapartida, Goiânia apresentou um dos menores custos, com uma média de R$ 37,18​​.

As 10 Cidades Mais Caras do Brasil para o Almoço do Trabalhador

Apesar da Região Sudeste apresentar a maior média de custo com refeição, entre as capitais, como vimos, Florianópolis se destacou com o preço mais alto, atingindo R$ 62,54, o que representa um aumento de 11% em relação ao ano anterior e quase R$ 11,00 acima da média nacional.

Veja os preços médios de refeição completa composta por: prato principal, bebida não alcoólica, sobremesa e cafezinho:

  • Florianópolis – R$ 62,54
  • Barueri – R$ 61,00
  • Rio de Janeiro – R$ 60,46
  • São Paulo – R$ 59,67
  • Santo André – R$ 59,61
  • Natal – R$ 56,18
  • Recife – R$ 55,13
  • Vitória – R$ 54,67
  • Maceió – R$ 54,32
  • Salvador – R$ 53,37​​​​.

Custos nas Capitais

Confira os preços médios das refeições completas em 22 capitais brasileiras:

  • Florianópolis: R$ 62,54 (aumento de 11%)
  • Rio de Janeiro: R$ 60,46 (aumento de 12%)
  • São Paulo: R$ 59,67 (aumento de 12%)
  • Natal: R$ 56,18 (aumento de 8%)
  • Recife: R$ 55,13 (aumento de 12%)
  • Vitória: R$ 54,67 (aumento de 12%)
  • Maceió: R$ 54,32 (aumento de 11%)
  • Campo Grande: R$ 53,24 (aumento de 8%)
  • Salvador: R$ 53,37 (aumento de 15%)
  • Palmas: R$ 51,39 (aumento de 8%)
  • João Pessoa: R$ 49,86 (aumento de 17%)
  • Teresina: R$ 36,46 (aumento de 10%)
  • Curitiba: R$ 47,86 (aumento de 10%)
  • Brasília: R$ 47,16 (aumento de 14%)
  • Aracaju: R$ 46,50 (aumento de 17%)
  • Cuiabá: R$ 46,40 (aumento de 9%)
  • Manaus: R$ 46,28 (aumento de 8%)
  • São Luís: R$ 45,94 (aumento de 13%)
  • Porto Alegre: R$ 44,43 (aumento de 19%)
  • Fortaleza: R$ 42,38 (aumento de 13%)
  • Belo Horizonte: R$ 37,63 (aumento de 15%)
  • Goiânia: R$ 37,18 (aumento de 12%)​​​​.

Tipos de Refeição

Os trabalhadores têm diferentes opções de refeição, cada uma com um custo específico. O prato comercial é a opção mais econômica, com uma média de R$ 37,44.

Os restaurantes de autosserviço, populares por seu sistema de preço por quilo, têm um custo médio de R$ 47,87.

Refeições executivas e à la carte são as opções mais caras, custando em média R$ 55,63 e R$ 96,44, respectivamente.

Para aqueles que buscam economizar, o “prato feito” (PF), composto por arroz, feijão, uma proteína e uma bebida, custa em média R$ 31,00​​​​.

Veja também:

Implicações para os Trabalhadores

A insuficiência do vale-refeição para cobrir os custos das refeições diárias tem implicações significativas para os trabalhadores brasileiros.

Muitos são forçados a utilizar parte de seus salários para complementar o valor do benefício, o que pode comprometer outras despesas essenciais.

Além disso, a necessidade de buscar alternativas mais econômicas pode levar a escolhas alimentares menos saudáveis, impactando negativamente a saúde e o bem-estar dos trabalhadores.

Avatar de Victor Freitas

Jornalista com especialização em “técnicas de SEO”, pela Universidade Rock Content; também com cursos concluídos na área de economia e finanças na FGV, como os seguintes: “Como fazer Investimentos 1 e 2”, “Como gastar conscientemente” e “Como organizar o orçamento familiar”. Sou redator e editor em portais com temáticas de finanças, cidadania, economia, política, cultura e esportes. Contato profissional: [email protected]

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