Voa Brasil: cadastro já tem data ou não? Quem vai voar pagando R$ 200?

Voa Brasil: cadastro tem data? – No cenário da aviação brasileira, uma iniciativa ganha destaque: o Programa Voa Brasil, desenvolvido pelo Ministério de Portos e Aeroportos.

Ele promete proporcionar oportunidades acessíveis de viagens aéreas a partir da segunda quinzena de janeiro de 2024.

No entanto, algumas nuances precisam ser compreendidas, especialmente em relação ao cadastro e à efetiva participação no programa para evitar mal-entendidos.

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Voa Brasil já tem cadastro? Mito versus Realidade

O Voa Brasil surgiu como uma proposta do ex-ministro Márcio França, anunciada em março deste ano.

Inicialmente, a promessa era de passagens aéreas por R$ 200, abrangendo um amplo espectro da população.

A proposta atenderia, portanto, pessoas com salários de até R$ 6.800.

Posteriormente, em abril, França ajustou a abordagem, direcionando as passagens mais baratas para estudantes do Fies, bolsistas, funcionários públicos, aposentados e inscritos no CadÚnico durante a baixa temporada.

Em julho, o público-alvo foi modificado mais uma vez. Durante um evento na UERJ, França anunciou que as passagens de R$ 200 seriam inicialmente liberadas exclusivamente para aposentados e pensionistas que, por sua vez, não tivessem voado nos últimos 12 meses.

Ele tinha a expectativa de alcançar a marca de 1,5 milhão de bilhetes por mês após um ano de Voa Brasil.

No entanto, a recente entrevista coletiva do atual ministro Sílvio Costa Filho esclarece que o programa não atenderá a todos indiscriminadamente, mas sim a grupos específicos.

Segundo o ministro, houve interpretações equivocadas sobre a abrangência do programa.

Em entrevista à CNN Brasil, Costa Filho afirmou que o governo não possui recursos para subsidiar passagens a R$ 200 para toda a população.

A ideia é restringir o benefício a determinados segmentos, como aposentados e pensionistas federais, por exemplo, totalizando cerca de 20 milhões de pessoas.

“(…) O governo não tem como, de um dia para a noite, ofertar passagens a R$ 200. (…) A gente quer ofertar às companhias aéreas essa passagem a R$ 200 para determinados segmentos da sociedade – por exemplo, aposentados e pensionistas federais”, afirmou o ministro.

Os Detalhes do Voa Brasil: Cadastro e Restrições

É crucial compreender que o governo não subsidiará diretamente as passagens aéreas, mas atuará na organização e divulgação do Voa Brasil por meio da ANAC.

A intenção é aproveitar a ociosidade nos voos, especialmente em períodos de baixa temporada, para disponibilizar passagens acessíveis.

Mas vale ressaltar que, até o momento, informações detalhadas sobre o processo de cadastro no Voo Brasil, ainda não foram divulgadas oficialmente pelo Ministério de Portos e Aeroportos.

É necessário aguardar o lançamento oficial do programa, previsto para a segunda quinzena de janeiro de 2024, para, assim, obter esclarecimentos sobre como efetuar o cadastro e quais serão os critérios necessários.

Medidas das Companhias Aéreas para Viabilizar o Programa

As principais companhias aéreas, Azul, Gol e Latam, também se comprometeram a contribuir para a viabilidade do Voa Brasil.

  • Azul: Planeja disponibilizar 10 milhões de assentos por até R$ 799 a partir de 2024. Além disso, se o passageiro comprar sua passagem de última hora, terá a vantagem de marcar assento e despachar bagagem.
  • Gol: Oferece 15 milhões de assentos com preços variando entre R$ 600 e R$ 800. Se a pessoa se planejar com mais de 21 dias de antecedência, ainda pode aproveitar promoções especiais. A empresa ainda dará desconto de 80% em tarifas de assistência emergencial.
  • Latam: Para tornar os voos mais acessíveis, a empresa planeja ofertar mais de 10 mil assentos todos os dias. Mantêm um desconto de 80% em tarifas de assistência emergencial e, toda semana, oferecer um destino com uma tarifa abaixo de R$ 199.

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Resumindo a notícia

Para participar do Voa Brasil, é necessário aguardar o lançamento oficial na segunda quinzena de janeiro de 2024 e, posteriormente, estar atento aos procedimentos de cadastro.

As medidas adotadas pelas companhias aéreas complementam a proposta governamental, buscando tornar as viagens mais acessíveis ao público que, ainda, precisa ser definido com mais clareza.

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