Fiz um Pix errado: o que fazer nessa hora?

26/01/2024

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Fiz um pix errado, o que fazer? Não raro surge essa pergunta nas redes. Portanto, vamos mostrar os detalhes necessários para resolução.

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Fiz um pix errado, o que fazer? A utilização da ferramenta como meio de transferência de valores trouxe uma praticidade às transações financeiras. Contudo, mesmo com toda a facilidade proporcionada, é inevitável que, em algumas situações, ocorram equívocos durante o processo de envio.

E essa ocorrência em relação a essa modalidade de pagamento instantâneo, não é incomum; levantando, portanto, diversas questões sobre a recuperação dos valores enviados incorretamente.

Assim, torna-se fundamental compreender as possibilidades existentes para tentar resolver o problema.

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Pix errado: o que fazer? As informações que precisa

Introduzido pelo Banco Central do Brasil em 202o, o Pix proporciona uma experiência ágil e prática aos usuários.

Permite a realização de pagamentos e transferências a qualquer momento, sem as limitações temporais das transações tradicionais.

Sua adesão massiva transformou a maneira como lidamos com o dinheiro, trazendo consigo a conveniência de operações rápidas, seguras e disponíveis a qualquer hora do dia.

Nesta era digital, o Pix tornou-se uma solução eficiente, redefinindo a dinâmica das transações financeiras no país.

Fiz um Pix errado, o que fazer? Solicitar a devolução é o primeiro passo

Quando você realiza um Pix equivocado e identifica o destinatário do valor, a primeira ação a ser tomada é estabelecer contato direto com essa pessoa. Nesse sentido:

  • Solicite que ela utilize a funcionalidade “devolver valor”, muitas vezes disponível no próprio extrato do recebimento.

Se, por acaso, você não conhecer a pessoa que recebeu o Pix errado, ainda há alternativas. Caso a chave seja um CPF, e-mail ou número de celular:

  • Utilize essas informações para tentar entrar em contato e solicitar a devolução do valor transferido indevidamente.

Mesmo considerando essas alternativas, é recomendável não descartar a possibilidade de entrar em contato com o banco que realizou a operação do envio do Pix.

A instituição pode desempenhar o papel de mediador na situação, proporcionando uma intervenção que pode ser fundamental para a resolução do problema.

A chave utilizada pela pessoa é aleatória, e agora?

Caso a chave utilizada seja aleatória, a identificação de quem recebeu o Pix errado pode ser tornar impraticável.

Como é sabido, a escolha por chaves aleatórias visa preservar a privacidade do usuário. Nesse cenário:

  • Entre em contato com a instituição financeira na qual a chave do beneficiário está cadastrada.
  • Relate o ocorrido, explicando que fez um Pix errado, e peça que o banco interceda na comunicação com o destinatário.
  • Algumas instituições podem atuar como mediadoras, entrando em contato com a instituição financeira da pessoa que recebeu o dinheiro errado na tentativa de facilitar uma solução amigável.

A pessoa não quer devolver o dinheiro; e agora?

A explicação clara do erro e a solicitação amigável para o reembolso são passos iniciais importantes. Afinal, a compreensão pode levar a uma resolução pacífica.

Mas se ainda assim a pessoa resistir em devolver, adicionalmente, informe o ocorrido ao seu banco ou à instituição financeira responsável pelo Pix da pessoa.

Explique a situação detalhadamente e peça orientações sobre as opções disponíveis para solucionar o problema.

Se necessário, a instituição financeira pode entrar em contato com a instituição da pessoa que recebeu erroneamente o dinheiro, buscando mediar uma solução.

Ir à Justiça pode ser um caminho para quem fez Pix errado e busca o que fazer (em caso de não devolução)

Caso o problema persista, e o valor seja significativo, considere procurar aconselhamento legal para avaliar opções judiciais. Um advogado poderá orientá-lo sobre os passos necessários.

Um exemplo concreto desse cenário ocorreu no início do ano passado, quando o Flamengo iniciou um processo na Justiça Federal para recuperar R$ 1.897.200,00, transferidos erroneamente por Pix.

O montante deveria ser destinado à transferência do jogador João Gomes, como parte do processo de venda para o Wolverhampton, mas acabou sendo creditado na conta de um homônimo.

Isso gerou a necessidade de intervenção legal para corrigir a situação.

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Avatar de Aline Mota

Jornalista, com 18 anos de experiência nas áreas de Comunicação Corporativa de empresas nacionais e multinacionais e produtoras de conteúdo. Formada pela Universidade Bandeirante de São Paulo e pós graduada pela ESPM, Escola de Propaganda e Marketing. Apresentadora do canal de Finanças pessoais, Guia do Ex Negativado, mãe, dona de casa, profissional e apaixonada pela educação financeira. Acredita que com informação e mudança de atitude, é possível encontrar equilíbrio e ter sucesso financeiro. Produziu conteúdos para a Febraram e B3, participou de palestras do Gustavo Cerbasi, maior referência em educação financeira do Brasil.

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