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Robô do INSS agiliza análise de benefícios (mas já tem gente reclamando de erro)

01/08/2023

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Robô do INSS agiliza análise de benefícios, no entanto, a experiência parece ainda não ser perfeita. Veja na matéria.

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Robô do INSS – O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) tem investido consideravelmente no uso de inteligência artificial para agilizar a análise de benefícios, passando de 17% para 23% entre os anos de 2022 e 2023.

O objetivo é alcançar um índice ainda mais ambicioso, automatizando 50% dos processos até o ano de 2026, visto que somente três em cada dez benefícios estão sob essa sistemática automatizada atualmente.

O robô do INSS para enfrentar extensas filas

O robô do INSS é um sistema informatizado que recebe os pedidos de concessão de benefícios e os avalia por meio de comandos preestabelecidos.

Esse sistema utiliza a tecnologia para agilizar e padronizar a análise dos pedidos, permitindo uma resposta mais rápida aos beneficiários.

Comandos previamente definidos possibilitam ao robô examinar os documentos e informações fornecidas pelos requerentes.

A expectativa é que esse processamento das solicitações seja feito de forma mais eficiente e consistente.

A iniciativa visa enfrentar a extensa fila de espera, que afeta cerca de 1,794 milhão de pessoas que aguardam a concessão de benefícios.

Dentre os oito benefícios que passaram a ser analisados automaticamente, estão incluídas aposentadoria por idade, por tempo de contribuição, pensão por morte, auxílio-reclusão, auxílio-reclusão da pessoa com deficiência, BPC da pessoa com deficiência, BPC do idoso e salário-maternidade.

Processo ainda não é perfeito: pedido negado em 6 minutos

Apesar da rapidez trazida pela automação na análise de benefícios, algumas preocupações têm sido levantadas.

Recentemente, um caso chamou atenção: um trabalhador de 53 anos teve seu pedido de aposentadoria por tempo de contribuição negado em apenas seis minutos, sem que a documentação específica fosse devidamente analisada.

A informação inicial foi apresentada pela Folha de São Paulo.

O sistema automatizado do INSS não considerou o fato de que o segurado poderia converter tempo especial em comum, tornando-o elegível para a aposentadoria desejada.

Em resposta, o INSS alega que o pedido foi negado com base nas informações fornecidas pelo próprio segurado durante o preenchimento da solicitação, onde indicava que não possuía tempo especial.

Veja ainda:

No entanto, especialistas em Previdência ressaltam que a análise automática sem a devida verificação dos documentos anexados choca com uma portaria do próprio órgão, que estabelece que os requerimentos devem ser analisados, mesmo que não venham acompanhados de documentos completos.

Avatar de Júlia Almeida

Redatora profissional e especialista em marketing digital. Estou no mercado de conteúdos digitais há mais de 3 anos e possuo vários textos em sites renomados.

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