Tenho seguro-fiança e não paguei o aluguel; conheça possíveis riscos e consequências

Tenho seguro fiança e não paguei o aluguel, preciso me preocupar com algo? Este seguro substitui a fiança em contratos de locação.

Com ele o proprietário tem a garantia de que receberá os valores dos aluguéis caso o locatário os atrase. Todavia, seu acionamento também gera prejuízos para o inquilino.

Conheçam, no Guia do Ex-Negativado, as consequências no atraso do aluguel e entenda como funciona o seguro fiança locatícia.

O que acontece se tenho seguro fiança e não paguei o aluguel?

Neste caso, o proprietário do imóvel poderá acionar a seguradora, ou, então, a imobiliária para que esta entre em contato com a seguradora responsável pelo contrato.

Normalmente, a seguradora busca entrar em contato com o inquilino a fim de entender o que aconteceu. Afinal, existem vários motivos pelos quais o atraso de contas pode acontecer.

Paralelamente, a seguradora também analisa e aprova o pagamento do valor do aluguel ao locador. Com isso, garante que ele não terá prejuízos financeiros.

Caso ela ofereça a cobertura para o aluguel atrasado, negociará o ressarcimento dos valores com você, inquilino que está em atraso com a quitação do contrato de locação.

Portanto, ter o seguro fiança não o livra de pagar o aluguel. Ele ainda assim terá de ser pago, agora para a seguradora.

A boa notícia é que a maioria das seguradoras que trabalham com este tipo de seguro oferece boas condições de quitação, como parcelamentos.

Outras consequências

Quem tem seguro fiança e não pagou o aluguel também deve ficar atento a outras questões.

O não pagamento do aluguel, caso se repita, pode levar ao despejo.

A mesma coisa tende a acontecer quando não há restituição ou negociação dos valores em atraso com a seguradora.

Além disso, também é possível que essa situação leve ao ajuizamento de uma ação de cobrança perante a Justiça, bem como à inscrição do devedor em órgãos de restrição de crédito.

Por isso, é crucial que haja a negociação tanto do valor em atraso quanto da restituição à seguradora.

Diante dessas adversidades, a negociação surge como a chave para evitar desdobramentos indesejados.

É importante que o inquilino entre em contato com a seguradora e o proprietário do imóvel, a fim de buscar um entendimento que resolva a situação de maneira satisfatória para ambas as partes.

A disposição para cooperar e encontrar soluções amigáveis pode não apenas preservar a relação entre as partes, mas também evitar entraves legais e danos financeiros mais graves no futuro.

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