Quais as doenças mentais que dão direito ao BPC? Descubra agora

Quais as doenças mentais que dão direito ao BPC? O Benefício de Prestação Continuada (BPC) é um suporte crucial oferecido pelo Governo Federal, a pessoas em situação de vulnerabilidade. Isso, por sua vez, inclui aqueles que enfrentam desafios decorrentes de doenças mentais.

Mas afinal, quais são essas condições psicológicas que possibilitam o acesso ao BPC?

Hoje, aqui no Guia do Ex-Negativado vamos explicar quais as doenças mentais que dão direito ao BPC para que você busque os seus direitos. Confira já!

Quais as doenças mentais que dão direito ao BPC?

Confira agora a lista de doenças mentais que são elegíveis para obter o Benefícios de Prestação Continuada (BPC):

  • Depressão: Uma condição que causa sentimentos persistentes de tristeza e perda de interesse em atividades diárias.
  • Transtorno Bipolar: Caracterizado por mudanças extremas de humor, indo de períodos de alta energia a depressão profunda.
  • Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC): Provoca pensamentos repetitivos e comportamentos compulsivos.
  • Esquizofrenia: Uma desordem mental grave que afeta a forma como uma pessoa pensa, sente e se comporta.

Ao ficar comprovado que a pessoa tem qualquer uma dessas doenças é possível solicitar o benefício.

Requisitando o BPC/LOAS para Doenças Mentais

Caso a sua condição se enquadre em alguma dessas categorias apontadas acima no texto, é possível solicitar o BPC/LOAS.

Neste caso, o processo exige alguns passos específicos:

  • Documentação Médica:
  • Laudos e relatórios médicos detalhados sobre a condição.
  • Cadastro no INSS:
  • Procurar uma Agência do INSS ou Centro de Referência de Assistência Social (CRAS).
  • Requisitos Socioeconômicos:
  • Comprovar a condição de risco social e a renda per capita inferior a 1/4 do salário mínimo.

É possível obter mais de um BPC se o usuário tiver mais doenças?

O BPC, quando concedido, não permite que o beneficiário acumule esse auxílio para diferentes condições de saúde.

Em outras palavras, uma pessoa que tenha direito ao BPC devido a uma doença mental específica, não poderá receber um segundo BPC por outra condição.

Nesse caso, a legislação estabelece que o beneficiário deve optar por apenas um benefício do BPC. Tal fato ocorre, mesmo que se diagnostique com mais de um transtorno mental que, por sua vez, se qualifique para o auxílio.

Isso significa dizer que, ainda que a pessoa enfrente múltiplas condições incapacitantes, ela receberá somente um salário mínimo mensal, não havendo cumulação de valores por diferentes doenças mentais.

Portanto, a pessoa escolha o benefício que melhor se alinha com a sua situação ou necessidades, já que não é permitido receber mais de um BPC simultaneamente.

Para ser ter direito ao BPC é preciso estar em tratamento médico?

Ao contrário de alguns benefícios que exigem tratamento médico contínuo, o BPC não requer obrigatoriamente que o beneficiário esteja em tratamento médico para receber a assistência.

Assim, o critério central para obter o Benefício de Prestação Continuada (BPC) é apresentar evidências da incapacidade para o trabalho por um período prolongado, frequentemente estipulado em mais de 2 anos consecutivos.

Isso significa que, embora o tratamento médico seja relevante para o bem-estar e a qualidade de vida do indivíduo, não é um requisito indispensável para obter o BPC.

A prioridade na avaliação do benefício é a demonstração da incapacidade para desempenhar atividades laborais e diárias devido à condição mental, independentemente do acompanhamento médico.

No entanto, é importante ressaltar que a documentação médica, como laudos, relatórios e registros médicos, desempenha um papel crucial na avaliação do pedido de BPC.

Ademais, esses documentos servem para comprovar a incapacidade da pessoa para o trabalho e a vida cotidiana, e são emitidos por psiquiatras, psicólogos e outros profissionais de saúde mental.

Cuidados para não perder o benefício

Uma vez concedido o Benefício de Prestação Continuada (BPC), é crucial manter a documentação regularizada e seguir as diretrizes estipuladas para não correr o risco de perder esse amparo fundamental.

Isso engloba uma série de responsabilidades que o beneficiário deve cumprir:

  • Manter os Dados Atualizados no INSS: Portanto, é imprescindível manter todas as informações pessoais e documentação atualizadas junto ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Desta forma, qualquer mudança nos dados cadastrais, como endereço, telefone ou estado civil, é fundamental comunicar ao INSS para evitar possíveis contratempos na continuidade do benefício.
  • Seguir as Orientações do Órgão Regulador: O INSS pode fornecer orientações específicas ou solicitar atualizações periódicas sobre a situação do beneficiário. Por isso, é fundamental seguir essas instruções e responder prontamente a qualquer solicitação feita pelo órgão regulador.
  • Recorrer em Caso de Negativa do Benefício: Se, porventura, houver negação ou cessação injusta do BPC, o beneficiário tem o direito de recorrer da decisão. Isso se faz através de um recurso administrativo junto ao INSS ou por meio de uma ação judicial, se necessário. É crucial reunir documentação e argumentos consistentes para fundamentar o recurso e defender seus direitos.

A manutenção do benefício após a concessão exige um comprometimento contínuo do beneficiário em manter sua situação regularizada e, claro, em conformidade com as diretrizes do INSS.

Para isso, qualquer alteração na situação do beneficiário ou qualquer comunicação recebida do INSS deve ser tratada com atenção e diligência para, assim, garantir a continuidade do auxílio.

É fundamental saber quais as doenças mentais que dão direito ao BPC

As doenças mentais elegíveis para o BPC são condições sérias que impactam significativamente a vida diária das pessoas.

Por isso, é fundamental compreender os requisitos, documentações necessárias e procedimentos para solicitar e manter o benefício.

Se você ou alguém que você conhece enfrenta uma dessas condições e se enquadra nos critérios, buscar orientação junto ao INSS ou a um advogado especializado é fundamental, para garantir o acesso a esse direito social.

O BPC/LOAS é um suporte essencial para indivíduos em vulnerabilidade, e entender os detalhes é fundamental para acessar e manter esse benefício crucial.

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