Desigualdade social: população mais rica do Brasil ganha 32,5 vezes mais do que a mais pobre

13/05/2023

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De acordo com a Pnad Contínua, metade mais pobre da população no Brasil teve aumento de renda em 2022, mas desigualdade social ainda é alta.

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Desigualdade social – De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo IBGE, em 2022, a metade mais pobre da população brasileira experimentou um aumento na renda devido à recuperação na criação de empregos e à expansão dos programas de transferência de renda durante o ano eleitoral.

A renda média mensal per capita da metade mais pobre da população aumentou 18% em 2022 em relação a 2021, chegando a R$ 537 por mês.

No entanto, o 1% mais rico da população ainda ganhava em média 32,5 vezes mais que a metade mais pobre. O 1% mais rico teve uma renda média mensal per capita de R$ 17.447 em 2022, uma queda de 0,3% em relação a 2021.

Desigualdade social: crescimento de renda ainda não é bastante

Apesar do aumento, cerca de 107,077 milhões de brasileiros ainda viviam com apenas R$ 17,90 por dia em 2022.

Os dados também mostraram que havia 10,7 milhões de pessoas, ou os 5% mais pobres da população, que tinham apenas R$ 2,90 por dia em 2022, um aumento de 102,3% em relação a 2021.

A redução da desigualdade de renda foi em parte atribuída a programas de transferência de renda implementados para mitigar a crise da COVID-19 e à expansão de programas sociais como o “Auxílio Brasil”, durante o ano eleitoral.

No entanto, a renda gerada pelo trabalho continua sendo a principal fonte de renda das famílias, contribuindo com mais de 70% da renda total.

A renda média mensal per capita das famílias no Brasil atingiu seu nível mais alto em 2019, de R$ 1.668, mas caiu 4,3% em 2020 e 7% em 2021 para atingir o nível mais baixo na série histórica, de R$ 1.484.

Desigualdade por região

A região Nordeste teve a menor renda média mensal per capita das famílias de R$ 1.011, enquanto o Sul teve a mais alta com R$ 1.927.

A metade mais pobre da população do Nordeste sobreviveu com R$ 348 por mês em 2022, enquanto no Norte foi de R$ 384, representando um aumento de 26,1% e 26,7%, respectivamente, em relação ao ano anterior.

O índice Gini, medida da desigualdade de renda, diminuiu de 0,544 em 2021 para 0,533 em 2022.

Avatar de Júlia Almeida

Redatora profissional e especialista em marketing digital. Estou no mercado de conteúdos digitais há mais de 3 anos e possuo vários textos em sites renomados.

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