Novo relatório do FMI: falhas de supervisão e altas taxas de juros podem causar crise bancária

17/04/2023

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O novo relatório do FMI destaca as raízes da crise bancária. Saiba mais sobre os impactos dessa crise no mercado financeiro global.

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O novo relatório do FMI sobre Estabilidade Financeira Global, alerta que a rápida elevação de juros e as falhas de supervisão são raízes de uma crise bancária.

De acordo com o documento, o aumento das taxas de juros tem aumentado os riscos para bancos e instituições não bancárias, que, por sua vez, não estão preparados para lidar com esse cenário.

A crise bancária atual, deflagrada pela quebra do SVB e do Signature Bank, bem como pelos problemas enfrentados pelo Credit Suisse, tem sua origem no aumento das taxas de juros e no rápido crescimento de instituições que não estavam devidamente preparadas.

O relatório aponta ainda que a supervisão bancária, apesar de ter sido fortalecida após a crise financeira global em 2008, ainda apresenta lacunas na supervisão, regulação e resolução de instituições financeiras.

O FMI ressalta que, “problemas em instituições menores podem abalar a confiança do mercado financeiro, especialmente porque a inflação persistentemente alta continua a causar perdas nos ativos de bancos”.

O diretor do Departamento Monetário e de Mercado de Capitais do FMI, Tobias Adrian, destaca que a turbulência atual se assemelha mais à crise de poupança e empréstimo de 1980 e à falência do Continental Illinois National Bank and Trust Co. em 1984.

Novos problemas

Apesar de a visão dos investidores ser bastante otimista, o FMI alerta que essa visão pode ser desafiada por uma aceleração da inflação, resultando em uma reavaliação por parte dos investidores da trajetória das taxas de juros, levando a um aperto nas condições financeiras.

O relatório também destaca a vulnerabilidade de empresas financeiras não bancárias e alerta que essa parte do sistema financeiro em rápido crescimento pode estar, por sua vez, exposta à deterioração do risco de crédito associada a uma desaceleração da economia.

Em um cenário de aperto das condições de crédito, há uma probabilidade igual de que o PIB global possa encolher 2,8%, em um ambiente em que os spreads corporativos e soberanos aumentem, preços das ações caiam e moedas enfraqueçam.

Diante desse cenário, o FMI chama a atenção para a necessidade de uma supervisão mais efetiva e resolução rápida de problemas em instituições financeiras.

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Avatar de Júlia Almeida

Redatora profissional e especialista em marketing digital. Estou no mercado de conteúdos digitais há mais de 3 anos e possuo vários textos em sites renomados.

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