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O que fazer quando o trabalho te faz mal? Reflexos e soluções

09/10/2023

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Você sabe o que fazer quando o trabalho te faz mal? Saiba como ele pode prejudicá-lo e como atuar para recuperar seu bem-estar e felicidade.

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O que fazer quando o trabalho te faz mal? Embora a relação de emprego tenha papel social e de desenvolvimento pessoal, para além do ganho financeiro, nem sempre ela os propicia.

Isso, então, leva muitos trabalhadores a perderem o ânimo com suas atividades e até mesmo a desenvolverem crises psicológicas – tais como de ansiedade – em razão delas.

Por outro lado, abrir mão do vínculo de emprego não é, na maioria das vezes, uma opção. Afinal, compromissos financeiros existem e o dinheiro ainda é imprescindível no dia a dia.

Mas, então, o que fazer nestas situações? O Guia do Ex-Negativado trouxe algumas possíveis soluções e dicas para você. Confira quais são para ter mais qualidade de vida.

O que fazer quando o trabalho te faz mal?

Esta é uma questão bastante complexa, uma vez que envolve uma série de coisas. Por exemplo, o motivo pelo desânimo no trabalho, suas habilidades e as opções disponíveis.

Quanto ao desânimo, ele pode ser motivado pela ausência de remuneração compatível com as atividades ou pela falta de um plano de carreira claro e de oportunidades de crescimento.

Neste caso, você tem a opção tanto de buscar conversar com seus superiores para entender quais são suas chances na empresa e como alcançá-las.

Por outro lado, caso a empresa não consiga oferecer uma solução que o mantenha nela, quando o trabalho te faz mal o melhor a se fazer é buscar oportunidades fora dela.

Neste caso, considere:

  • Suas habilidades;
  • Seus interesses;
  • Seu círculo de contatos.

Essas três questões são imprescindíveis para traçar um futuro de sucesso.

Suas habilidades são úteis para obter novos empregos, mas você também pode estudar para aprofundá-las ou desenvolver outras.

Neste caso, pode buscar auxílio em livros, especialmente e-books, bem como em cursos online. Muitos deles, aliás, são 100% gratuitos e ajudam você a obter conhecimento sem gastar nada.

Quanto aos interesses, eles podem indicar novos caminhos a se buscar para que o trabalho não mais te faça mal, mas seja uma fonte de satisfação.

Por fim, seu círculo de contatos pode ser a chave para você encontrar novas oportunidades, seja na área em que já atua ou em novos nichos.

Ainda, considere, caso necessário, manter seu atual emprego por um tempo enquanto busca outras oportunidades.

Enquanto isso, aproveite para estudar e até mesmo para obter pequenos trabalhos como freelancer.

Com isso, torna-se possível se organizar financeiramente para dar novos passos na sua carreira, em atividades que lhe promovam o bem-estar.

Problemas no trabalho vão além de dissabores e afetam sua saúde

Embora muitas vezes a insatisfação com o trabalho decorra de questões remuneratórias ou da relação com os colegas de trabalho, ela também pode se relacionar diretamente com a sua saúde.

A promoção da saúde do trabalhador, seja física ou psíquica, é um dos deveres dos empregadores.

Todavia, as condições de trabalho muitas vezes não propiciam esse ambiente saudável.

Nestes casos, é comum que o trabalhador desenvolva distúrbios e outros tipos de reflexos que atrapalham não apenas o dia a dia no trabalho, mas a convivência familiar, social e a alegria em viver.

Bons exemplos disso envolvem o desenvolvimento de crises de depressão e de ansiedade.

Além disso, o burnout se tornou pauta nos últimos anos, visto o número crescente de seus diagnósticos.

Burnout: o que é?

A síndrome de Burnout, ou do Esgotamento Profissional, é um grande sinal de que o trabalho te faz mal e que é necessário fazer alguma coisa.

Ela resulta do trabalho desgastante, que pode ser assim caracterizado por uma série de motivos.

De acordo com o Ministério da Saúde, esta síndrome

(…) é um distúrbio emocional com sintomas de exaustão extrema, estresse e esgotamento físico resultante de situações de trabalho desgastante, que demandam muita competitividade ou responsabilidade. A principal causa da doença é justamente o excesso de trabalho. Esta síndrome é comum em profissionais que atuam diariamente sob pressão e com responsabilidades constantes, como médicos, enfermeiros, professores, policiais, jornalistas, dentre outros.

Quando o trabalho lhe faz mal em razão desse distúrbio, buscar ajuda médica e afastamento das atividades, ou adaptação delas, é crucial.

Além disso, a busca por outro emprego pode ser ideal.

O que é síndrome do impostor?

Outro termo que se popularizou nos últimos anos se refere à “síndrome do impostor”.

Diferentemente do burnout, que pode ser enquadrado em classificações da OMS (Organização Mundial da Saúde), ela não é necessariamente uma doença, mas pode ser enquadrada como distúrbio.

Ela caracteriza pela falta de reconhecimento do seu próprio sucesso e esforço profissional.

Ou seja, neste caso é o próprio trabalhador que ignora suas conquistas e se acha não merecedor.

Não por acaso, muitas vezes é considerada como uma autossabotagem, uma vez que o trabalhador acredita ser menos competente que outras pessoas e ter medo de ser descoberto como tal.

Neste caso, cabe à pessoa trabalhar de modo a superar este medo e este sentimento de insuficiência. A ajuda psicológica, portanto, é imprescindível.

Além disso, aqui pode não ser o caso de buscar outro emprego ou outro nicho para se trabalhar. Cabe apenas entender a sua capacidade e o seu merecimento nas suas conquistas.

Quero sair do meu emprego, mas tenho medo; o que fazer?

Muitas pessoas se apegam a empregos que lhe fazem mal por medo de se arriscar e tomar novos rumos.

Contudo, isso somente tende a lhe prejudicar e a deixar a imaginação correr pelo o que “podia ter sido e que não foi”, como diz o poema de Manuel Bandeira.

Primeiramente, saiba que ao sair de um emprego você resguarda vários direitos. Dentre as verbas rescisórias estão:

  • Saldo de salário;
  • 13° salário proporcional;
  • Férias vencidas e proporcionais com adicional de 1/3.

Além disso, quando há vontade de mudar de ares e deixar para trás um emprego que te faz mal, saiba que o pedido de demissão não suja a carteira e nem pode ser indicado no documento.

Ainda, é importante lembrar que a vida é uma sequência de mudanças e adaptações. Por isso, a busca por novos caminhos profissionais é algo natural e que pode ajudar você a ser mais feliz.

Neste caso, busque apoio de amigos e familiares.

Caso seja possível, conte com ajuda psicológica para conseguir lidar com os anseios que impedem você de avançar profissionalmente.

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Avatar de Ana Follmann

Assim como Caetano Veloso, sou uma otimista por determinação. Formada em Direito pela UFPR, especializada em Direito do Trabalho e produtora de conteúdo desde 2018 em nichos diversos e que aguçam minha curiosidade. Também tenho Contato profissional que é: [email protected]

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