Em uma medida ousada para impulsionar o cenário empreendedor do país, o Japão está planejando flexibilizar as regras de vistos para startups. Sob as novas diretrizes, empresas privadas poderão participar ativamente do processo de triagem, ao lado dos governos locais, com o objetivo de agilizar a emissão de vistos para empreendedores estrangeiros.
A iniciativa visa atrair talentos inovadores e promover o crescimento do setor de startups no país.
Como funcionará as mudanças
A emissão dos vistos será realizada por governos locais e também por empresas reconhecidas, abrindo caminho para uma avaliação mais ágil e eficiente dos candidatos.
Além disso, o Japão planeja ampliar o número de vistos disponíveis, a fim de aumentar as oportunidades para empreendedores estrangeiros estabelecerem suas startups no país.
Outra mudança significativa é a revisão do regime tributário das opções de compra de ações, com o objetivo de tornar o Japão um ambiente mais favorável para o crescimento e investimento de startups.
Essa medida visa reduzir a carga tributária para os empreendedores e tornar as opções de compra de ações mais atrativas, incentivando o espírito empreendedor e a inovação.
Além disso, empresas de capital de risco e aceleradoras terão um papel fundamental nesse novo sistema.
Elas poderão revisar os planos dos candidatos, fornecer orientações valiosas e emitir documentos preliminares que apoiem suas candidaturas.
Requisitos para empreender no Japão
Atualmente, os requisitos para empreender no Japão incluem ter funcionários e capital mínimo de 5 milhões de ienes. A emissão do visto leva em conta o grau de inovação e impacto na sociedade.
O país busca se alinhar a outros 30 países que já oferecem vistos para empreendedores.
Desde 2018, o Japão introduziu o visto de startup, mas recebeu críticas devido ao curto período de permanência de até um ano e meio.
Revisões no tempo de permanência também estão sendo consideradas nas novas regras.
