Crise das Americanas – A crise revelada no início deste ano atingiu diretamente as vendas do marketplace, no qual parte do site vende diversos produtos de outras varejistas. Em fevereiro, o faturamento da plataforma resultou em apenas R$ 180 milhões, contra R$ 1,4 bilhões em novembro do ano passado.
Os valores citados foram referenciados pela startup Magis5 – que engloba diversos dados de e-commerce – com base nos documentos da recuperação judicial da própria companhia.
Neste artigo você vai conferir informações sobre a crise das Americanas, o que é um marketplace e como o rombo financeiro afetou a plataforma de vendas.
Entenda a crise das Americanas
As Americanas revelaram um rombo de R$ 20 bilhões em seus balanços no dia 11 de janeiro deste ano. Sergio Rial, o atual CEO da empresa naquela época, pediu demissão com menos de dez dias no cargo.
Alguns dias depois, a empresa entrou em recuperação judicial.
A empresa informava um endividamento bruto de R$ 19,3 bilhões até meados do final de ano de 2022, entretanto, a dívida total chegava ao valor de R$ 47,9 bilhões e desde então, houve uma batalha judicial entre as Americanas e os bancos.
O que é um marketplace?
O marketplace é um modelo de negócio que funciona em uma plataforma online que reúne diversos produtos e serviços em uma vitrine virtual. Dessa forma, os empreendedores podem vender seus produtos e adquirir mais clientes para o site.
Isso significa que o empreendedor não necessariamente precisa ter uma loja física para vender seus produtos.
Basta se cadastrar como vendedor no marketplace das Americanas, por exemplo, e montar uma vitrine virtual com as suas mercadorias ou serviços, tudo de forma online.
Baixas nas vendas e nos vendedores ativos
Os resultados apontados pela Magis5 em sua plataforma revelam que ocorreu uma baixa de mais de 5% na quantidade de vendedores ativos na plataforma. Além disso, os pedidos diários no marketplace diminuíram em 35%.
O momento para essa baixa nos resultados não poderia ser mais infeliz. Pois, além das grandes concorrentes nacionais, como Magazine Luiza, a empresa também disputa com as varejistas asiáticas, como Shopee e Shein, que também fomentam o mercado brasileiro, como você pode conferir neste artigo.
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